Estamos a celebrar 10 anos do tempo em que Sílvia e Nadir viveram um ano em Piemonte e iremos fazer várias provas em torno desta região de predileção, com uma complexidade e riqueza muito para além do afamado Nebbiolo e do Barolo, com vinhos simples para quotidiano até vinhos de guarda. Juntem-se a nós para desbravar as colinas piemontesas!
Começamos já segunda-feira, 15 de Abril às 18h!
Prova de lugares marcados, 20€/pessoa pagos por mbway ou transferência
Reserva obrigatória para golias.goliardos@gmail.com
Para os participantes na prova e no dia da prova, todos os vinhos dos produtores da prova terão 20% de desconto sobre a lista de aficionados
Em caso de desistência, agradecemos que nos informe com 24h de antecedência. Caso contrário, o valor não poderá ser devolvido.
De grande tradição vínica, o Piemonte seduz pelas suas colinas onde se agarram às vinhas e pela diversidade de vinhos que aí se podem encontrar, com uma quantidade de “vignaioli” de qualidade que perpetuam uma vida camponesa atenta a uma artesanalidade aperfeiçoada ao longo de gerações.
O coração nobre de Piemonte situa-se na zona mais a Sul, na Langhe, em torno da cidade de Alba, capital da trufa branca, entre as duas zonas vínicas prestigiadas de Barolo e Barbaresco. Mas o Piemonte não se limita às suas bandeiras nobres. Os vinhedos antigos do Monferrato, da zona Astigiana à volta de Canelli, da zona do Tortonese, do Alto Piemonte com as Denominações de origem Ghemme, Gattinara, Boca, mas também o moscato d’Asti, os brancos do Roero mostram a diversidade de produção que existe historicamente. O vinhedo piemontês é fragmentado, a vinha sempre fez parte de um sistema de policultura, onde o agricultor alugava a terra aos nobres para produzir, sem conseguir muitas vezes ter uma rentabilidade suficiente. Barolo será a excepção, já que a fama alcançada pelos vinhos piemonteses incentivou e sustentou economicamente as pequenas quintas actuais. Se o Nebbiolo é a casta mais famosa do Norte de Itália, os vinhos com esta casta representam apenas 3% da produção de tintos, imprescindível e exclusiva das Denominações Barolo e Barbaresco, vinhos de celebração e não de todas as refeições, nas quais é preferido o Dolcetto guloso ou a Barbera refrescante. Historicamente para o Nebbiolo era preferido o estágio em madeira velha e de grande volume, tendo a barrica chegado recentemente à região e sendo considerado o seu uso um Pecato pelos tradicionalisti. Os produtores clássicos fazem estagiar o Nebbiolo em tonéis de 20 a 40 hl, onde podem ficar entre um ano e meio para os Langhe Nebbiolo, 3 anos e meio para os Barolo, e 7 anos para os Barolo Riserva.