Alain Carrere criou com a sua esposa Agnès o Domaine Majas em 1992, começando com 2 ha e recuperando progressivamente várias parcelas, inclusive as vinhas do pai, para passar em 2007 a 30 ha. Durante os primeiros anos, vendia as uvas à Cooperativa local e a seguir começaram a vinificar mas, com a quantidade cultivada, fizeram escolhas convencionais: na viticultura com a plantação de castas “bordalesas” (merlot, cabernet-sauvignon) ou internacionais (Chardonnay) e em vinificação com leveduras exógenas e um estilo adaptado ao mercado de massa para poder vender nos supermercados e escoar grande parte da produção. O encontro em 2007 com Tom Lubbe do domaine Matassa foi o motor dum cambio total de abordagem com a conversão em agricultura biológica e um trabalho na adega que limite o máximo as intervenções para deixar exprimir o terroir da quinta, situada ao sopé dos Pirinéus , na aldeia de Caudiès de Fenouillèdes, com solos argilo-calcários e zonas xistosas. O Carignan é a casta raínha, aqui magnificada na cuvée Col de Segas produzida a partir de cepas com mais de 100 anos, completada com Syrah (cuvée Ravin des sieurs), Grenache noir, Merlot (rosé), Cabernet sauvignon e Cabernet Pirinéus-Franc em menor quantidade. Em branco, o Macabeu com algumas vinhas muito velhas, o Rolle (chamado também Vermentino), o Chardonnay e o Chenin compõem os lotes ou participam em vinhos monovarietais. As vinificações fazem-se essencialmente em cubas de cimento e os vinhos, na exceção do Col de Segas, são engarrafados cedo.
