Jean-Louis não é um produtor herdeiro dum passado prestigioso no vinho. Era marceneiro no Jura no Norte de França, trabalhou no sector da inserção social dos jovens e decidiu largar o seu trabalho para cuidar de vinhas no Sul da França, entre o mar e a montanha da bela zona do Roussillon, no vale do Agly que constitui com a Alsácia a zona mais diversificada em termos de solos em França. Em 2002, recuperou 10 ha de vinhas logo amanhadas consoante os princípios da agricultura biológica. As vinhas estão plantadas em solos xistosos (um terço) e de gneiss misturado com granitos (dois terços), com Carignan, Grenache, Syrah, Macabeu e Grenache Gris. 40% têm mais de 30 anos, o resto entre 60 e 80 anos. Vinhos pouco manipulados (não utiliza pompas, leveduras só indígenas, pouco sulfuroso). Procura favorecer a expressão máxima das uvas que entraram na adega e preservar os aromas naturais, como na sua vida onde calor, partilha, impulsividade e liberdade o animam.
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