Mateus Nicolau de Almeida


Douro

Mateus Nicolau de Almeida deixou em 2015 de liderar a produção dos vinhos Muxagat para criar um projeto pessoal centrado em Vila Nova de Foz Côa e concretizar o seu velho sonho de ser um homem das cavernas, produzindo vinhos de eremitas. Escavou a sua adega no xisto em frente da sua casa, equipou-a com cubas de cimento e algumas ousadias de granito imaginadas com o seu mentor arquiteto Pedro Jervell da Skrei e lançou-se a todo vapor na exploração das singularidades e nuances de cada subzona do Douro através dos vinhos Transdouro Express que declinam o Douro tinto nas suas versões Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior numa revelação dos climas distintos do Douro. As uvas são compradas a viticultores quem vem acompanhando ao longo dos anos e a composição das castas entre os 3 vinhos de 3 sub-regiões diferentes é semelhante de modo a não ser esse o fator decisivo, mas sim a localização geográfica de maior ou menos proximidade ao Atlântico. Quando abrandou e saiu das viagens sobrenaturais inter-Douro, isolou-se na caverna para fermentar ideias monásticas em branco que deram luz aos Eremitas brancos (Amon de Kelia, Paulo de Tebas e Antão do deserto), provenientes de algumas das vinhas que trabalhava já no tempo do “Muxagat” na zona de Muxagata e Vila Nova de Foz Côa, que são variações sobre a casta Rabigato conforme os solos, altitude e exposições.
Falta-lhe a consagração, conseguir responder ao desafio maior que lhe lançou um mouro de pura cepa : a coleção dos vinhos de Hamam, declinando a trilogia em três capítulos : Evaporações, Vinho ao todo vapor e Massajado pingado, reconciliando a volúpia, o Oriente e o espírito flibusteiro familial contribuindo para uma nova era de trocas e sinergia entre os celtas Portenhos e os mouros lisboetas.

A nossa selecção de vinhos

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