Descobrimos este vinho em Maio, quando fomos aventurar-nos nas vinhas escondidas e míticas de Colares, plantadas quase na praia e deitadas no chão até o mês de Agosto. Zona histórica mas pouco protegida e valorizada, onde o enólogo Francisco Figueiredo actua com muita paixão pela região. Produz vinhos com raça, numa estrutura recta, uma fruta picante e uma bela persistência. Este vinho é produzido num chão rijo de argila (e não de areia, solo que dá direito à Denominação de Origem Colares), com a casta Castelão e produzido num ano quente mas com dificuldade de maturação na zona. Um vinho fresco e ligeiro mas sem diluição.