Este vinho é imprescindível para se sentar à mesa e meditar bem duas horas a deliciar-se com um vinho inicialmente selvagem, que começa depois de meia hora a soltar aromas de frutos pretos, especiarias, o fundo mineral chega a seguir, com um final ligeiramente amargo tão raro e tão emocionante que se apanha de repente num golo suave. Uma viagem ao Norte de Espanha com Ricardo Palácios, nas vinhas velhas da casta Mencia, em encostas íngremes, como suspensas no ar e enraizadas no xisto.