Marc Ollivier é uma pessoa afável, que o produtor duriense João Roseira chama um “autêntico vigneron”, no sentido de estar o mais ligado à terra possível. Os seus vinhos duma zona pouco conceituada perto do Atlântico, parecem simples, quase evidentemente bons e envelhecem sem acusar os anos. É principalmente nos brancos que a sua arte de vigneron se exprime, numa zona de solos graníticos que lembra o Minho. Feito com a casta Melon de Bourgogne, este vinho será a última edição com este nome. Produzido num solo de gneiss argiloso, estagiou 13 meses em cubas com as lias para amaciar a acidez natural do vinho, feito para envelhecer.