Quinta histórica da “Mittel Mosel” cuja origem é assinalada desde 911 na posse de monges duma abadia carolingiana, foi adquirida em 1495 pela família Immich, que desenvolveu um estilo clássico de vinhos secos durante 500 anos. Depois dum intervalo mais moderno entre 1989 e 2007 na mão dum novo proprietário, o Gernot Kollmann com dois sócios adquiriram em 2009 esta quinta que tinha aberto falência em 2007 no intuito de restabelecer o estilo clássico que fez a fama da quinta. Beneficiam dum património vegetal incrível com 80% das vinhas plantadas em pé-franco e duma idade superior a 60 anos. O nome Batterieberg (montanha dinamitada) provém dos trabalhos em dinamite que o Carl August Immich realizou entre 1841 e 1845 para criar socalcos como no Douro. O Batterieberg é hoje um monopólio de 1,1 ha da quinta com um solo de xisto cinzento e pedras grosseiras dentro da parcela Zeppwingert. Gernot procura desenvolver um estilo clássico que exprima as nuances de cada terroir, numa vinificação lenta em madeira usada, com o uso de sulfuroso mais tardio possível no estágio redutor sobre as lias. Produz dois vinhos de blend : o CAI em homenagem a Carl August Immich que junta as vinhas mais novas, a parte baixa do Batterieberg e a compra de uvas provenientes de vinhas pé-franco à volta da aldeia de Enkirch e o Escheburg que seria uma 2ª seleção dos 4 crus que vinifica separadamente: Steffensberg, atrás da aldeia de Enkirch num vale lateral, mais solarengo e com um solo mais profundo, Ellergrub com um solo de xisto azul que dá vinhos com muito carácter, Zeppwingert que se situa à direita do monopólio Batterieberg.
Immich Batterieberg
Gernot Kollmann
Mosel