Para este mês e nesta newsletter:
Destaque ao Dão com desconto especial até dia 15
Beaujolais Nouveau dia 16
Passevinho dias 12 e 13
Salta-Muros (Beira Interior): Novo vinhateiro português
La Distesa (Marche): Novo vinhateiro italiano no nosso portfolio
Chegada dos vinhos de:
Adega Reg. De Colares
Quinta da Serradinha (Leiria, Lisboa)
Miguel Barroso Louro (Alentejo)
Quinta da Pellada & Os Goliardos (Dão)
Lucindo Todo Bom (Douro)
Quinta do Monte Xisto (Douro)
Quinta do Romeu (Douro)
Menina d’Uva (Planalto Mirandês)
Aphros (Vinho Verde)
Bodega Cinco Leguas (Madrid)
La Cadette (Beaujolais)
Domaine Chamonard (Beaujolais)
Domaine Joubert (Beaujolais)
Alex Foillard (Beaujolais)
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ENTREGAS EM LISBOA
4ª e 5ª (poderão ser ajustados, no caso de feriados ou eventos especiais)
Dentro de Lisboa: Entregas grátis para mais de 60€.
ENVIAMOS PARA OUTRAS LOCALIDADES
Enviamos para Portugal Continental, fora da cidade de Lisboa, gratuito acima dos 300€.
Para outros países, apresentaremos um orçamento caso a caso.
ENCOMENDAS
Para entregas em Lisboa, as encomendas devem ser feitas com 24 horas de antecedência à entrega (tendo em conta os dias de entrega para a cidade de Lisboa)
Para envios para outros pontos do país, deverão contar com 3 dias para receber a encomenda a partir do momento em que a encomenda confirmada e pagamentos foram feitos.
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Tema em foco: o Dão
O outono instala-se finalmente. A chuva que acompanha, o frio que nos aquece em casa e em bom retorno revisitamos o Dão, origem de Uvelhas Negras e burras Pelludas, frescura e sapidez do granito das Serras do centro e a profundidade húmida das argilas de Penalva.
De 1 a 15 de novembro, às dezenas de variedades brancas e tintas, de brancos a curtimentas a claretes, palhetes e tintos mais ou menos leves, partilharemos a histórica região do vinho da montanha.
Durante estas duas semanas, todos os vinhos do Dão, estarão com desconto de 5% para encomendas até 150 euros e 10% para encomendas de valor superior.
Os produtores
João Tavares de Pina
António Madeira
Beiorte
Quinta da Pellada – Coleção Uvelhas Negras
A região
Região de grande tradição de vinhos de mesa, tipicamente de lote de castas, tanto de brancos como de tintos, numa zona continental em altitude, cercada por serras (Estrela, Caramulo, Buçaco, Montemuro) que formam uma barreira à influência atlântica, com invernos frios, verões com dias quentes mas noites frescas que permitem manter a frescura dos vinhos. Precipitação elevada na Primavera e Outono, mas com solos filtrantes essencialmente graníticos, com algumas zonas de xistos. O Dão produz brancos frescos e florais e tintos elegantes, cheios mas equilibrados, perfumados, taninosos, vivos e frescos, com aromas de floral intenso e boa capacidade de envelhecimento. Embora tenha sofrido com o aparecimento das regiões Douro e Alentejo, o Dão permanece uma região histórica com grande reconhecimento pela qualidade e variedade de vinhos que produz, clássicos e equilibrados.
Novo produtor: Salta Muros
Catarina e David gostam de saltitar entre vinhas na Miuzela, zona propícia a esta atividade regenerativa com as suas vinhas em diferentes patamares delimitadas por muros. Nesta aldeia da Beira Alta localizada a 800 metros de altitude, nas margens do rio Côa, no concelho de Almeida, distrito da Guarda, nascem os vinhos Salta Muros, onde David tem as suas lembranças soltas de infância e onde a Catarina se tornou também uma Miuzela de pura cepa, ao viver aqui sozinha durante 1 ano ganhando proximidade e afecto por esta zona isolada que contrasta com o frenesim urbano. Os solos são graníticos/arenosos e as vinhas velhas com idades acima dos 50 anos são compostas por diversas castas com destaque para Rufete, Bastardo, Marufo (tintas), Malvasia e Rabo de Ovelha (brancas). Num planalto fresco, estão a recuperar várias vinhas que se encontram em pequenas parcelas fragmentadas no meio de bosque e zonas de pastos. É uma região com grande amplitude térmica e com um ciclo vegetativo tardio devido às temperaturas frias no Inverno que atrasa o abrolhar das plantas. Estas condições climatéricas conferem um estilo digesto e aéreo aos vinhos que combina bem com o nome saltitante. A viticultura artesanal e orgânica e o rigor do trabalho na adega tradicional de pedra dos produtores permitem valorizar completamente os frutos desta terra que ganha visibilidade e vitalidade com a juventude vinhateira que arregaça as mangas.
Novo produtor: La Distesa
Valeria Bochi e Corrado Dottori deixaram Milão em 1999 para retomar a tradição vínica da família paterna, no ninho encantado de San Michele, rico em biodiversidade, com várias espécies de árvores nomeadamente oliveiras, convertendo a quinta em agricultura biológica e escolhendo formas de vinificação mais naturais, em sintonia com o ritmo de expressão de cada parcela cultivada. Os 8,5 hectares de vinhas são plantados num dos crus históricos de Cupramontana, chamado San Michele, que tem uma história de mais 1000 anos de cultivo, iniciado pelos monges Camaldolesi junto à Igreja San Michele. Os solos de margas calcárias originárias do Plioceno inferior (5 bilhões de ano), conjugados com a boa ventilação proporcionada pela altitude entre 300 e 500 m nas encostas ao pé dos Apeninos e pela influência marítima do Adriático criam condições de boa maturação, sem excesso de humidade para dar vinhos estruturados e potentes nos anos de clima quente e mais salgados e marinos nos anos mais frescos. O Verdicchio é a casta principal que encontra neste terroir a sua melhor expressão. É acompanhada pelo Trebbiano, Malvasia, Pecorino em branco e pelo Sangiovese, Montepulciano e Cabernet-Sauvignon em tinto. O vinho representa para eles um veículo para exprimir o território, a solidariedade camponesa, os sentimentos que os habitam durante um ano de cultivo. Implicados em ações de apoio aos migrantes, de dinamização da promoção colectiva da região, o vinho torna-se uma ferramenta de união e de alimentação do sonho de uma sociedade mais harmoniosa.
PASSEVINHO: 12 de Novembro
7ª Prova aberta e conversa com os produtores
O Passevinho é uma prova aberta, organizada por produtores independentes de pequena dimensão, que partilham uma abordagem coletiva e humanista, com uma reflexão que se quer conjunta sobre a paisagem e o respeito pela terra.
1. CONVERSA A CAMINHO DA UTOPIA: Domingo, dia 12, 14h30 – 15h30 na Padaria do Povo (Rua Luís Derouet 20A, Campo de Ourique, 1350-135 Lisboa).
À conversa com Ricardo Paes Mamede e Nadir Bensmail
Conversa e reflexão sobre a necessidade de construir formas alternativas de relacionamento com a natureza, com o território, com as pessoas e com o consumo.
2. PROVA ABERTA: Domingo, dia 12, 15h30 – 19h30 na Padaria do Povo.
Produtores residentes:
Tiago Teles
COZ’s
Quinta da Serradinha
Humus – Flui
Las Vedras
Tomaralmá
Serra Oca
Produtores convidados:
Quinta da Costa do Pinhão
Penhó Wines
Salta-Muros
BEAUJOLAIS NOUVEAU: 16 de Novembro
Todos os anos, no mesmo dia, sai no mundo inteiro o vinho Beaujolais Nouveau. É o vinho do ano, ainda acabado de entrar e de sair das cubas. Nem teve tempo de se secar com uma toalha. Vem da região de Beaujolais no Este de França. Um vinho para celebrar o fim das vindimas, para festejar e beber em tom de grande festa do vinho. 50 milhões de garrafas em mais de 150 países, que abrem no mesmo dia o Beaujolais Nouveau. O Mundo inteiro a brindar com o vinho da mesma região ao mesmo tempo.
Um pouco de história, enquanto estão lúcidos: Em 1951 foi estipulado pelo Journal Officiel que os vinhos franceses de origem controlada só poderiam ser comercializados a partir de 15 de Dezembro do ano da vindima. Em todas as leis há uma excepção….portanto, esta lei tem como excepção a denominação “Beaujolais nouveau”. mmmm….uma exclusividade que fez história.
Durante 15 anos a data era variável. A partir de 1967 fixou-se o lançamento do Beaujolais Nouveau no dia 15 de Novembro, e finalmente foi a partir de 1985 que foi estipulado que a festa do vinho novo se faria na terceira quinta-feira do mês de Novembro. A quinta-feira é aquele dia óptimo para se começar antecipadamente o fim-de-semana..
Inicialmente a celebração do Beaujolais estava claramente associada às comunidades francófonas. Desde os anos 80 que se assiste a uma internacionalização desta prática, primeiramente com os países europeus, depois tornando-se uma prática na Austrália e na Ásia em geral. Actualmente, o Japão lidera o ranking de consumo de Beaujolais Noveau, no mercado internacional.
Hoje em dia são despachadas em apenas algumas horas mais de 50 milhões de garrafas. Das pequenas aldeias da região de Beaujolais onde se celebrava todos os anos esta tradição lançou-se uma tradição para a aldeia global.
Quais as características do Beaujolais Nouveau?
O Beaujolais é um vinho realizado a partir da casta Gamay, uma variedade precoce que amadurece rapidamente e produz uvas pequenas extremamente frutadas. O gamay foi praticamente extinto na Bourgonha para dar primazia ao Pinot Noir, mas para ser bebido como vinho acabado de sair das cubas fica óptimo.
Uma vinificação tradicional denominada maceração carbónica, com o objectivo de sobressair o perfume da fruta: os cachos são colocados inteiros dentro das cubas e seguidamente é injectado dióxido de carbono que faz sair todo o oxigénio. Com o bago fechado e intacto, a fermentação é feita intracelular dando habitualmente aromas de banana e rebuçado.
Considerado um vinho de brincadeira pelos aficionados, o Beaujolais é um vinho efetivamente sem pretensões para ser guardado ou para ganhar 100 pontos Parker. É um vinho para festejar e dar as boas-vindas ao vinho 2023. Não é para passar 2 horas a cheirá-lo e a anotar com ar sisudo aromas de rebuçado suiço de mirtilho concavado e de flor argelina de Tlemcen. É para brindar e beber!!!!
Mas nem só de Nouveau vive o Beaujolais!!!
O Beaujolais tem os seus crus, como Morgon e Fleurie, vinhos finos com capacidade de envelhecimento. Tudo de produtores excepcionais numa linha natural, que mostram que o Beaujolais é na verdade uma grande região.