Viúva Gomes

José Baeta
Colares

A família Baeta originária de Sintra comprou a Viúva Gomes no final de 1988 e investiu na recuperação da empresa com a gestão de um stock de vinhos antigos e com a criação e o lançamento de novas colheitas de vinhos de Colares, que continuam a ser vinificados pela Adega Regional de Colares.
A Viúva Gomes tem evoluído ultimamente com a chegada do filho Diogo para trabalhar com o pai, passando de uma entidade que historicamente fazia envelhecer vinhos para um vitivinificador com um trabalho em vinha de grande importância para a preservação de um vinhedo histórico e com vinificações sem manipulação de modo a respeitar ao máximo um terroir tão especial como o de Colares e zonas envolventes.
Tratam neste momento de 6 pequenas parcelas entre Fontanelas e Magoito, 3 em areia e 3 em argilo-calcário, sendo as novas vinhas plantadas em pé-franco na areia, e incluindo igualmente vinhas velhas, umas das quais centenária.
Apresentam 2 gamas principais:
Viúva Gomes, vinhos históricos: uma parte de colheitas antigas, envelhecidas na adega Viúva Gomes, com os tradicionais Ramiscos em Pé Franco e chão de Areia, e outra parte de colheitas mais recentes, feitos em parceria com a Adega Regional de Colares, onde é realizada parte da vinificação, acompanhada pelo Diogo Baeta e outra parte feita na Adega Viúva Gomes. Após a fermentação os vinhos são loteados na Adega Viúva Gomes onde estagiam.
Pirata da Viúva, projeto próprio: uvas das vinhas próprias nas zonas de Fontanelas e Magoito, conduzidas em agricultura biológica, algumas recém-plantadas em pé franco, outras já velhas senão centenárias. É feito um complemento com uma parte de uvas compradas a viticultores da região que não usam herbicidas, sabendo que no futuro serão apenas utilizadas uvas próprias. Desde já, o Viúva Gomes tem responsabilidade total sobre as vinificações, realizadas na sua adega, feitas de forma artesanal e sem adição de produtos exógenos de modo a uma máxima expressão do terroir.
Hoje a Viúva Gomes pode orgulhar-se de ter vinhos velhos até à colheita 1934 bem conservados que constituem um testemunho ímpar da nobreza dos vinhos produzidos em Chão de areia com as castas indígenas Ramisco e Malvasia, e de, simultaneamente, estar a criar um futuro para esta região. O novo rumo da Viúva Gomes, com trabalho de viticultura e vinificação artesanais e naturais, respeitando as práticas ancestrais vem dar novo alento a este património que parecia estar em vias de extinção.

A nossa selecção de vinhos

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