Fazer e trabalhar no vinho é sem dúvida uma odisseia. No ambiente de socalcos xistosos serpenteando acima do rio, a loucura reforça-se. Fruto de uma grande viagem, este vinho de Jean-Hugues Gros, que participa activamente à realização dos Gambozinos já falados, vem de uvas do rio Távora, zona mais fresca que o rio Torto, onde as castas velhas têm um papel activo ao lado da Touriga nacional. Vinho no perfil tenso, com matéria densa, que precisa de decantação para dar o seu melhor. Um vinho para goliardos viajantes, a beber no barco Rabelo com uns cogumelos recheados com presunto gratinados.