Um crítico de vinhos português tinha ousado falar do “pequeno mouro”, o que não foi nada apreciado nas terras de Estremoz, onde os Louros, Miguel (pai) e Luís (filho), cultivam o anti-conformismo tanto na vinha como nas conversas, em oposição ao politicamente correcto que nos aborrece diariamente. Então não vamos dizer que é pequeno, mas que é mais simples, mais frutado, mais alentejano que o quinta do Mouro. Condimentado e volumoso, é um vinho das mil e uma noites, sensual e malandro.