Sexta-feira, 5 de Novembro, nas 1001 noites, vertical Quinta do Mouro, Alentejo, com a loucura que pede um grande vinho

Caros Goliardos,

Esta semana nas 1001 noites teremos uma vertical 2002-2006 de Quinta do Mouro, um vinho excepcional, com as impressões próprias de cada ano. Ontem estivemos com o Miguel e o Luís Louro na Quinta do Mouro e as migas do almoço acompanhadas dos vinhos da quinta deram-nos vontade de partilhar convosco A QUINTA DO MOURO.

Sempre marcante! Aqui vai! Venham a ela!
Em baixo, excertos de uma entrevista on-line feita ao Miguel Louro que não deixem de ler.

Cumprimentos goliárdicos,

Sílvia e Nadir

Quando? 6ªfeira, dia 4 de Novembro, das 19h30 às 21h30
Onde? Na garrafeira/bar de vinhos Os Goliardos, junto à praça da Alegria em Lisboa
Quanto? 20 euros por pessoa
O que inclui? Sessão animada e pedagógica sobre o tema, vinhos às cegas e petiscos a condizer para não se engolir em seco!

Como faço a minha reserva? Basta enviar um e-mail para info@osgoliardos.com com nomes dos interessados em participar. Temos um número limite de lugares por isso não percam tempo a fazer a reserva!

Dentista de profissão, Miguel Louro, é uma das figuras iconoclastas do panorama dos vinhos portugueses, sempre pronto a uma saída verbal de cavaleiro medieval, com provocação dramaturgia. Comprou a Quinta do Mouro em 1980 em Estremoz no Alentejo, em 1994 começou o sonho do vinho e desde 1998 vinifica na quinta vinhos com carácter que provocaram a produção local, com um estilo taninoso, gastronómico e uma frescura notável.
O seu filho Luís trabalha agora com o pai tanto na Quinta do Mouro como no seu projecto pessoal com os vinhos Alento.
Em solos essencialmente xistosos, a Quinta do Mouro produz 3 vinhos tintos : Vinha do Mouro, que exprime o frutado especiado do Alentejo numa versão moderna e mais fácil, o Casa dos Zagalos que representa o clássico Alentejano na sua opinião, com uma matéria mais subtil, complexidade táctil, intensidade aromática, e o Quinta do Mouro, vinho mais ousado, com todos os parâmetros (concentração, acidez, frescura) mais realçados, intenso e rico e com um equilíbrio que sai dos standards da região. Quando um jornalista norte-americano lhe disse na sua adega que faltava ao seu vinho aromas de chocolate e baunilha, Miguel Louro respondeu “isto é uma adega, não é uma gelataria”.

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