Vinho ao Vivo 2018, Festival Europeu do Terroir, 13 e 14 de Julho
Entrevistas realizadas por Nadir Bensmail d’Os Goliardos
1. O espírito escocês no Douro : kilt e calor ?
Este ano particularmente húmido, kilt na vinha sempre, o arejo é essencial .Hoje, no entanto, a minutos do jogo Portugal/Uruguai, kilt conjuga bem com fraldas….
2.Um só Tawny, o 10 anos, mas reconhecido pelos pares dentro do Douro, porque um só tawny na tua gama?
Tradicionalmente e em família sempre bebemos tawnies. Um Porto 10 anos, sendo uma baliza de vinhos de vários anos, tem a meu ver um óptimo balanço entre vinhos envelhecidos (Douro) e vinhos mais novos que ainda mantem muita da frescura e cor original. Adoramos vintages, que também declaramos, mas perde-se imenso tempo a decantar, por vezes a sede aperta!
3. À imagem do teu Porto branco seco, poderias imaginar no futuro produzir Portos da familia Ruby e Tawny mais secos?
Temos vindo a produzir Vinhos do Porto mais secos e pouco a pouco alterar o perfil do nosso 10 anos e vintages. É uma questão de estilo e também dos tempos, penso que como eu, o consumidor prefere hoje em dia, no geral, vinhos mais secos.
Não pensamos num futuro próximo produzir vinhos para comercializar como Rubies/Tawnies novos.