Entrevista a Mário Sérgio, Quinta das Bágeiras (Bairrada)

Vinho ao Vivo 2018, Festival Europeu do Terroir, 13 e 14 de Julho

Entrevistas realizadas por Nadir Bensmail d’Os Goliardos

Quinta das Bágeiras (Bairrada) Mário Sérgio

1.    Como conciliar a artesanalidade numa sociedade de consumo com um tempo acelerado?   Produzindo qualidade com diferença sempre acompanhado de uma boa imagem.

O estilo dos teus vinhos está associado à uma tradição que queres manter, quais são os elementos que destacarias nos espumantes, brancos e tintos para ilustrar a tradição na quinta das Bageiras?

Um pequeno vitivinicultor sem identidade em minha opinião não tem futuro e o futuro no vinho é já à manhã. Espumantes Brutos naturais desde 1989, brancos sem filtragem ou colagem com grade longevidade, com as castas mais representativas da Bairrada e tintos fermentados em lagar só com leveduras indígenas sem desengace e engarrafados sem colagem ou filtragem, com grande capacidade de envelhecimento. A diferença entre um vinho muito bom e um grande vinho é simples um vinho muito bom é aquele jovem que bebemos agora e gostamos muito, um grande vinho é aquele que bebemos em jovem e passados 20 anos continuamos a gostar muito ou ainda mais……..

3. Na tua opinião, existe uma corelação entre uma tradição gastronomica duma região e os vinhos produzidos nessa terra?

Para tomar um exemplo, o espumante na Bairrada tem um papel tão relevante na produção por casar bem com o famoso leitão da região? Como por tradição bebemos vinho habitualmente à refeição, claro que a gastronomia de uma região tem sempre influência no seu estilo, nunca esquecendo no entanto a sua universalidade.

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